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sexta-feira, 21 de outubro de 2016

GERAL
Delação premiada de publicitária motiva nova fase da Operação Acrônimo

Léo Rodrigues - Repórter da Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (21) a 10ª fase da Operação Acrônimo. Policiais cumpriram quatro mandados de busca e apreensão nas cidades de Belo Horizonte e Rio de Janeiro. As ações foram autorizadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que também determinou o sigilo das investigações. Entre os alvos estão o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setra-BH) e a construtora Egesa, ambos na capital mineira.


A Operação Acrônimo foi instaurada para investigar esquemas ilegais que teriam beneficiado a campanha eleitoral de Fernando Pimentel (PT) em 2014, quando ele se elegeu governador de Minas Gerais. Segundo a PF, Pimentel é suspeito de cobrar vantagens ilegais de empresas durante o período em que comandou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), entre 2011 e 2014. Em troca, essas empresas seriam incluídas em políticas públicas ou conseguiriam obter empréstimos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que era vinculado à pasta.

A 10ª fase das investigações foi motivada por depoimentos prestados pela publicitária Danielle Fonteles, dona da agência de comunicação Pepper Interativa, que estaria vinculada aos esquemas. Segundo a PF, em delação premiada, Danielle deu detalhes de uma movimentação de R$ 1,5 milhão em caixa dois em favor de Fernando Pimentel.

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